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Castro Alves biografia: o movimento romântico teve inúmeros praticantes na literatura brasileira, entretanto um deles merece muito destaque: Castro Alves, popularmente nomeado como “O poeta dos escravos”. Esse apelido muito tem haver com um dos temas que o tornaram grande no Brasil, a escravidão. Castro Alves é considerado o principal poeta romântico brasileiro, e seus contemporâneos o consideravam como o principal poeta nacional, sem fazer distinção de movimentos literários.

Castro Alves não recheava seus poemas apenas com estética. Ele abusava do nacionalismo e fazia críticas abolicionistas ao longo deles. Esses são alguns dos motivos para que Castro Alves recebesse diversos apelidos alusivos a suas obras, tanto contemporaneamente como posteriormente a seu período histórico e movimento literário. Ele além de chamar atenção de pesquisadores nacionais, também atrai pesquisadores estrangeiros, que estudam suas obras e as dão mais visibilidade.

A biografia de Castro Alves

Do caráter cronológico, a biografia de Castro Alves teve início no décimo quarto dia do mês de Março no ano de 1847, final da primeira metade do século XIX. Já de caráter geográfico, a biografia de Castro Alves tem como ponto de partida Curralinho, que na época compunha a província da Bahia. O pisciano é descendente direto do Major Silva Castro, que batalhou nas lutas de independência da Bahia. No caso, o Major era avô materno do grande escritor.

Além de “O poeta dos escravos ”, Castro Alves recebeu outros apelidos, como: “O poeta nacional” e “O poeta republicano”, sendo que este último o foi atribuído por ninguém menos que Machado de Assis.

Segundo o biografia de Castro Alves, o escritor possuiu como progenitores o casal Antônio J. Alves, como pai, e Clélia B. da Silva Castro, como mãe. O seu pai exercia medicina como ofício, de acordo com a biografia de Castro Alves. Os primeiros anos de sua vida, foram vividos em território sertanejo, por lá ele cursou o ensino primário. Posteriormente, ele mudar-se-ia com sua família para Salvador, local onde frequentou o ginásio.

A história de Castro Alves

A história de Castro Alves conta que aos quatorze anos de idade ele foi morar em Recife, em virtude de um novo casamento de seu pai. Por lá ele deu início a seus estudos num curso preparatório para ingressar na faculdade de direito. Curiosamente, ele foi recusado duas vezes antes de ingressar na Faculdade de Direito do Recife, de acordo com a história de Castro Alves. A essa altura de sua vida, alguns de seus poemas já eram publicados em periódicos, além de os primeiros sinais da tuberculose começarem a aparecer.

Consoante a história de Castro Alves, ele passa a ter um Caso com Eugênia Câmara, uma moça dez anos mais velha que ele. Ele tem passagem pela cidade do Rio de Janeiro, onde ele passa a ter uma relação de amizade com Machado de Assis, este colaborou para que o poeta fosse inserido no meio literário. Na sequência ele dirige-se a São Paulo, onde deu sequência aos estudos de direito, na faculdade do largo São Francisco, e concluiu o curso que começou no Recife, de acordo com a História de Castro Alves.

Castro Alves e a Bahia

Após sua passagem pelo Sudeste brasileiro, Castro Alves retorna à Bahia, onde se encontrava a sua família. Ele volta com a tuberculose desenvolvida e um pé amputado. Por lá ele passa seus últimos anos de vida. No sexto dia do mês de Julho do ano de 1871 ele vem a óbito, em decorrência das complicações com a tuberculose. Seu sepultamento ocorreu no dia seguinte. O enterro ocorreu no cemitério do Campo Santo. Onde ficou por cem anos. Pois no centenário de sua morte, ele foi exumado e seus restos mortais foram transferidos para a praça Castro Alves.

O romantismo de Castro Alves

O romantismo de Castro Alves teve influência de diversos escritores estrangeiros, porém os dois que mais deixam características no escritor foram: O grande escritor francês Victor Hugo e o Inglês Lord Byron. O romantismo de Castro Alves tinha sim muitas características com o movimento literário proveniente da Europa, porém, suas críticas davam um leve traço que o aproximavam do realismo, que junto ao naturalismo sucederia o tão famoso movimento.

O romantismo de Castro Alves se desenvolveu principalmente sobre o poesia, onde elaborou diversas obras. O tema abolição da escravatura era bastante recorrente em sua obra, e isso o fez ganhar o apelido de “poeta dos escravos”. O romantismo de Castro Alves não ignorava os problemas sociais vigentes em sua época, isso fazia com que a sua obra fosse muito além do que simplesmente sua estética.

Veja abaixo algumas perguntas e respostas sobre o Castro Alves:

Onde Castro Alves nasceu?

Castro Alves é oriunda da Bahia. A vila Curralinho, local exato de seu nascimento, hoje é um município que carrega o nome do poeta.

Onde Castro Alves estudou?

Castro Alves teve passagem Pela faculdade de Direito do Recife, assim como pelo Largo São Francisco em São Paulo, onde concluiu o curso.

Onde Castro Alves morreu?

Ele faleceu em Salvador, com apenas 24 anos de idade com complicações geradas pela tuberculose.

Os poemas de Castro Alves

Os poemas de Castro Alves foram publicados em jornais, e alguns foram coletados em cartas ou documentos. O único livro de poesias que foi publicado em sua curta vida foi “Espumas Flutuantes” que compõem a terceira fase do romantismo no Brasil. Ao todo, a obra é composta de 54 de os poemas de Castro Alves. Folheando-os é possível encontrar exaltações da natureza e de um amor um tanto quanto sensual.

A passagem pela faculdade de Direito do Largo São Francisco colaborou para os poemas de Castro Alves, póstumos, fossem publicados. Ao longo de sua carreira ele escreveu versos como: “A canção do Africano”, “Hinos do Equador”, “Os anjos da meia noite”, “O coração” e “O adeus de Teresa”. Estes são apenas alguns entre os poemas de Castro Alves. Porém, o maior deles merece um destaque.

O navio negreiro de Castro Alves

O poema “O navio negreiro” é quase que por unanimidade considerado o principal de Castro Alves. Ele foi composto em 1868, enquanto o autor estava em São Paulo. O texto retrata a abominável situação em que os escravos africanos eram retirados de suas terras e famílias para serem comercializados. O corpo do texto é constituído de 34 estrofes, com variações de ritmo e métrica que colaboram para a sonoridade do poema. Uma curiosidade é que ele foi feito quase duas décadas após a promulgação da lei Eusébio de Queiróz.

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